Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos
O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS
12/06/2009
Supermercados suspendem compras de fazendas envolvidas no desmatamento da Amazônia
Os três gigantes do setor de supermercados Wal-Mart, Carrefour e Pão de Açúcar suspenderam as compras de fazendas envolvidas no desmatamento da Amazônia e deverão trabalhar com auditoria de origem. A decisão é uma resposta do setor ao relatório do Greenpeace “A Farra do Boi na Amazônia”, divulgado há 10 dias, e à ação civil pública (ACP) do Ministério Público Federal (MPF) no Pará.
Veja abaixo a íntegra da nota divulgada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) no início da noite desta quarta-feira:
ABRAS repudia práticas denunciadas pelo Greenpeace
Wal-Mart, Carrefour e Pão de Açúcar suspendem as compras de fazendas envolvidas no desmatamento da Amazônia e deverão trabalhar com auditoria de origem.
Em reunião realizada na Associação Brasileira de Supermercados (Abras), no dia 8 de junho, as três maiores redes de supermercados do País, Carrefour, Wal-Mart e Pão de Açúcar decidiram suspender as compras das fazendas envolvidas no desmatamento da Amazônia. A ação é um repúdio às práticas denunciadas pelo Greenpeace. O setor supermercadista, através da Abras não irá compactuar com as ações denunciadas e reagirá energicamente.
A posição definida pelas empresas inclui notificar os frigoríficos, suspender compras das fazendas denunciadas pelo Ministério Público do Estado do Pará e exigir dos frigoríficos as Guias de Trânsito Animal anexadas às Notas Fiscais. Como medida adicional, as três redes solicitarão, ainda, um plano de auditoria independente e de reconhecimento internacional que assegure que os produtos que comercializam não são procedentes de áreas de devastação da Amazônia.
Trata-se de uma resposta conjunta setorial ao relatório publicado pelo Greenpeace no início deste mês e conseqüente ação civil pública do Ministério Público Federal do Pará, que encaminhou recomendação às grandes redes de supermercados e outros 72 compradores de produtos bovinos para que deixem de comprar carne proveniente da destruição da floresta.
Fonte: Amazonia.org.br/Greenpeace Brasil