Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos
O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS
02/12/2008
Britânico propõe 42% de corte de gases se acordo global vingar
O Comitê de Mudanças Climáticas do Reino Unido recomendou ontem que o país corte pelo menos 34% de suas emissões de gases do efeito estufa até 2020, em comparação aos níveis de 1990, e eleve essa meta para 42% assim que um novo acordo global para redução de emissões for assinado.
Atualmente, a legislação britânica estabelece um corte de 26% para este período. O objetivo das recomendações, que integram um relatório do comitê, é permitir que o país alcance a meta de 80% de redução nas emissões de gases do efeito estufa até 2050 -prevista na Lei de Mudança Climática, aprovada na semana passada no país.
Entre as sugestões para diminuir emissões estão a redução do uso de combustíveis fósseis e o aumento do uso de energias renovável e nuclear. Também orienta o desenvolvimento do uso de biocombustíveis sustentáveis e carros elétricos.
O comitê é um órgão independente, formado por especialistas de diversas áreas. As recomendações serão analisadas agora pelo governo.
Europa dividida
A União Européia chega à 14ª Conferência do Clima da ONU, em Poznan (Polônia), dividida.
O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, afirmou ontem, na abertura do encontro, que a União Européia está "muito perto" de um acordo para o novo pacote para combater a mudança do clima. Mas afirmações de outros representantes de países europeus demonstram que o consenso não está tão próximo assim.
A Polônia depende maciçamente de carvão e tem procurado concessões nas negociações do grupo. O país apóia o objetivo de reduzir gases de efeito de estufa, desde que isso não cause o fechamento de usinas ou aumento do preço de eletricidade aos consumidores.
O ministro italiano Andrea Ronchi reclama que o pacote contra o clima pode levar ao encarecimento da eletricidade "Penalizará nossa indústria, aumentará custos para os cidadãos, ameaçará empregos e fará a Itália empobrecer", diz.
A Dinamarca, que faz pressão contra o carvão, diz que já foram feitas concessões suficientes à Polônia. Para tentar quebrar o impasse, a UE fará uma reunião neste final de semana. Sua decisão será apresentada nas sessões do alto escalão da conferência, nos dias 11 e 12.
Com agências internacionais
Fonte: Folha de São Paulo