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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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07/07/2009

Industria do carvão dos EUA teme seu fim com lei climática


A indústria do carvão dos Estados Unidos está receosa com as conseqüências do Ato de Energia Limpa e Segurança 2009, conhecido como lei climática, caso ele seja aprovado pelo Senado, divulgou nesta segunda-feira (06/07) o Jornal New York Times. “Ao menos que eles apareçam com uma tecnologia revolucionária de captura e armazenamento de carbono (CCS), o carvão irá morrer”, disse ao NYT Kenneth Green, um acadêmico do American Enterprise Institute, um instituto político conservador. “Se isto (o projeto de lei) fizer o que eles querem fazer, eu diria que o carvão está no fim do caminho.”

Para impedir isso, o setor intensificou o lobby no Congresso, com defensores da indústria pedindo a senadores que a legislação desacelere os esforços em limitar as emissões de gases do efeito estufa (GEEs). Contudo, do outro lado do cabo de força estão os ambientalistas, que fazem lobby para prevenir que a proposta seja aprovada no Senado com metas mais fracas. Para eles, o fato de as companhias fornecedoras de energia elétrica receberem parte das permissões de emissões de forma gratuita, o que está previsto no projeto aprovado na Câmara, já é algo muito favorável para a indústria do carvão.

Como o número de permissões gratuitas será reduzido com o passar dos anos, as fornecedoras de energia terão que se preparar para isso e o farão trocando o uso de carvão por gás natural, por exemplo. O queima do carvão emite aproximadamente duas vezes mais GEEs que o gás natural. A esperança da indústria é encontrar uma maneira viável economicamente de capturar as emissões de carbono e seqüestrá-las no subsolo ou no fundo dos oceanos. Porém, segundo o NYT, isto será muito difícil de acontecer antes dos limites de emissões se tornarem mais apertado no país. “Nós estamos falando de um mínimo de 10 anos” para mostrar que uma usina de CCS em funcionamento, afirmou ao jornal um associado sênior do grupo de pesquisa Resources for the Future, Joel Darmstadter.

Fonte: AmbienteJá/ The New York Times / CarbonoBrasil


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