Realização:

Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

notícias
 IMPRIMIR
 GERAR PDF
 ENVIAR PARA AMIGO
Seu nome:    Seu e-mail:    E-mail do amigo:   

11/07/2009

Novas pedras atravessam o caminho da BR-319


A proposta para pavimentação da BR-319 (Porto Velho-Manaus) segue recebendo críticas da área ambiental. Além de ambiental e economicamente inviável, como mostrou O Eco, um parecer do Ibama divulgado recentemente joga mais lenha na fogueira da controversa obra e impõe mais uma barreira ao eleitoreiro PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), menina dos olhas da candidata Dilma Roussef.

No documento (confira aqui), o órgão informa que não irá liberar a licença do empreendimento por erros graves nos estudos ambientais, como falta de “qualidade técnica necessária para subsidiar uma decisão consolidada sobre a viabilidade ambiental do empreendimento” e necessidade de “complementações para a correção de falhas e ausências de dados técnicos”. Concluindo que “sao necessarias varias complementacoes para a correcao de falhas e ausencias de dados tecnicos, tanto no diagnostico ambiental quanto na avaliação dos impactos ambientais e suas respectivas medidas mitigadoras e compensatórias”.

A Funai (Fundação Nacional do Índio) não mostrou objeções à liberação da licença para a obra, mas a vinculou a necessidade de “várias reuniões com todas as comunidades indígenas” que podem ser afetadas pela chegada do asfalto.

Segundo Mariano Cenamo, secretário-executivo do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam), o parecer foi uma vitória, mas o assunto não está encerrado. Para ele, é preciso atenção às pressões do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que há muitos anos carrega o “desenvolvimento” de Manaus como bandeira política, e ao relatório do deputado Sandro Mabel (PR/GO) à Medida Provisória 462.

Em uma prática conhecida como “contrabando”, quando parlamentares tentam aprovar itens dentro do texto de uma MP que nada têm a ver com o objetivo inicial da proposta, Mabel inseriu itens em seu texto que dispensam de licenciamento obras do PAC na Amazônia.

Fonte: AmbienteJá/ O Eco


copyright@2008 - Planeta Verde
Este site tem a finalidade de difundir informações sobre direito e mudanças climáticas. Nesse sentido, as opiniões manifestadas não necessariamente refletem a posição do Instituto O Direito por Um Planeta Verde.