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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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16/07/2009

Reino Unido diz que mercado verde crescerá um terço até 2015


O mercado global para produtos e serviços com baixo uso de carbono, conhecidos como "low carbon", pode crescer um terço nos próximos seis anos e se expandir mais rapidamente se um acordo sobre mudanças climáticas for alcançado em Copenhagen, disse o governo do Reino Unido nesta quarta-feira (15/07).

O volume negociado pelo setor poderia crescer para 4,3 bilhões de libras (US$ 7,047 bilhões) em 2015, comparado com 3 bilhões de libras em 2007/08, se houver estímulo de países que procuram formas de reduzir a emissão do gás que provoca o efeito estufa.

A Inglaterra dirá nesta quarta-feira, 15, como planeja cortar suas emissões e enfrentar a mudança global, após o encontro do G-8 na Itália ter estabelecido a meta de cortar 80% das emissões até 2050. Com o país em sua pior recessão nos últimos 50 anos e uma eleição a menos de um ano, o governo trabalhista tem olhado com bons olhos a ideia de divulgar os benefícios do setor verde. "Não há um futuro 'high carbon'", afirmou o secretário de comércio Peter Mandelson. "Mas se a transição para 'low carbon' é inevitável, o que não é inevitável é nós aproveitarmos a transição como uma chance para criar novos empregos e indústrias no Reino Unido", disse.

O setor britânico 'low carbon' será um dos poucos da economia que crescerá durante e após a recessão, segundo documentos do governo. Ele deverá crescer mais de 4% ao ano até 2014/15. O número de pessoas empregadas no setor no Reino Unido poderia crescer para mais de 1 milhão em 2015, comparados com os atuais 880 mil.

A proposta do Reino Unido para cortar suas emissões deve prever a ampliação do programa nucelar e também maior uso de fontes de energia renováveis como eólica, solar e de marés. Sob as metas da União Europeia, o país deverá extrair 15% de sua energia de fontes renováveis em 2020, comparado com apenas 1,3% em 2005.

Fonte: AmbienteJá/ Estadao.com.br / AmbienteBrasil


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