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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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17/08/2009

As glórias do IPCC, que já ganhou um Nobel, derretem rapidamente


Dois anos atrás, uma cúpula científica internacional atraiu atenção mundial ao reportar que a atividade humana estava aquecendo o planeta de formas que poderiam afetar seriamente os seres humanos. O trabalho do grupo, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), dividiu o Prêmio Nobel da Paz de 2007 com o vice-presidente americano Al Gore. Após duas décadas entregando relatórios ao mundo sem fanfarra, ele subitamente conquistou ampla audiência.

Contudo, enquanto o painel se prepara para seu próximo relatório, muitos especialistas em ciência e política do clima, tanto dentro quanto fora da rede, avisam que ele pode rapidamente perder relevância – a menos que ajuste o método e o foco.

Embora o painel, fundado em 1988 e operando sob proteção da Organização das Nações Unidas, tenha colecionado prêmios e aclamações, há poucas evidências de que os países estejam fazendo algo prático em reação a seus avisos. As emissões de gases aumentaram. Conversas sobre o novo tratado do clima permanecem basicamente travadas.

“Como a mesma dificuldade de se agarrar a cauda de um tigre, o IPCC conseguiu a atenção mundial, mas agora o desafio é fazer o tigre seguir na direção correta”, disse Michael MacCracken, antigo colaborador dos relatórios do painel e cientista-chefe do Climate Institute, um grupo sem fins lucrativos. “Para o IPCC, isso significa oferecer diretrizes que vão minimizar os impactos climáticos e maximizar os investimentos num futuro próspero e sustentável.”

Ambientalistas afirmam que os relatórios do painel são atrapalhados pela exigência de que os governos patrocinadores aprovem seus resumos linha por linha. Ao mesmo tempo, cientistas que questionam a probabilidade de uma interferência calamitosa no clima da Terra acusam o painel de escolher a dedo os estudos e subestimar os níveis de incerteza acerca da severidade do aquecimento global.

Rajendra Pachauri, diretor do IPCC, rejeitou a acusação de preconceito, apontando que os relatórios produzidos pelo organismo são revistas de forma transparente por pares. Mas ele reconheceu os desafios que o grupo enfrenta ao traduzir ciência complexa de uma forma que produza reações significativas.

Fonte: Ambiente Brasil/ G1


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