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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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18/08/2009

Estudo chinês propõe limite de emissões de CO2


A China deveria estabelecer metas firmes para que suas emissões de gases do efeito estufa atinjam o nível máximo em 2030, propõe um estudo elaborado por alguns dos principais conselheiros ambientais do país diante das difíceis negociações em busca de um novo pacto global contra o aquecimento do planeta.

O pedido de 'metas quantitativas' para conter a poluição provocada pelo gás do efeito estufa marca uma mudança de alto nível em relação à relutância da China em estabelecer um limite e datas para cumpri-lo.

"Por volta de 2008 a China se tornou o maior país emissor de gases do efeito estufa e enfrenta desafios sem precedentes", diz o prefácio do relatório de 900 páginas, que deixa de lado a relutância da China em afirmar que ultrapassou os Estados Unidos como o principal emissor de dióxido de carbono, o principal gás do efeito estufa produzido pela queima de óleo, carvão e gás.

"Tão logo quanto possível, estudem e planejem metas relativas e, depois, absolutas para reduzir o volume total de emissão de dióxido de carbono", assinala o prefácio do relatório, obtido pela Reuters.

"Estabelecer metas quantitativas e políticas correspondentes e agir para enfrentar as mudanças climáticas de médio a longo prazo já são questões de grande urgência", acrescenta.

O 'Relatório de Emissões de CO2 e de Energia da China em 2050' propõe que, com políticas corretas, a expansão das emissões poderia se reduzir por volta de 2020, alcançando o pico por volta de 2030.

Se a China puder atingir essas metas, até 2050 suas emissões de dióxido de carbono derivado de combustíveis fósseis 'poderão retroceder aos níveis de emissão de 2005 ou mesmo mais baixos,' diz o relatório.

O documento, em chinês, é mais um dos sinais recentes de que a China quer ter papel ativo na busca de um acordo para um novo pacto internacional sobre mudanças climáticas. Com suas emissões de gases do efeito estufa em rápida expansão, o país asiático será crucial nos esforços para estabelecer um acordo que substitua o Protocolo de Kyoto, que expira no fim de 2012.

Fonte: Ambiente Brasil/ JB Online


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