Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos
O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS
14/10/2008
Floresta vale mais em pé do que devastada
São Paulo - O ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, disse nessa segunda-feira (13) que o valor da floresta Amazônica está na sua existência. "A Amazônia vale mais em pé do que derrubada", afirmou durante apresentação do Prêmio Eco, na Câmara Americana de Comércio (Amcham), em São Paulo.
"A Amazônia é um lugar privilegiado e de vanguarda, que precisa ser preservada", acrescentou o ministro.
Segundo Mangabeira, o primeiro passo para parar o desmatamento é uma reforma no que se refere às leis. "É preciso simplificar as leis e os procedimentos não só para as grandes indústrias, como também para os pequenos e médios produtores", defendeu.
O ministro disse que serão os pequenos e médios produtores os maiores responsáveis pela preservação da floresta. "Eles formarão um cinturão protetor. Nós os ajudaremos com a criação de atividades técnicas e um mecanismo para remuneração e, em troca, eles cuidarão e prestarão contas da Amazônia", disse.
Para Mangabeira, o Plano da Amazônia Sustentável (PAS) contará com o apoio do Exército e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Lula está entusiasmado com o projeto. O Exército será um grande parceiro para pôr os planos em prática pois é um interlocutor constante da Amazônia", completou.
Ainda sem data definida para começar, o PAS, segundo Mangabeira, é uma combinação de estrutura e impacto imediato. "Proponho ações que que podem começar a funcionar agora e durarão para sempre", disse.
Por Ivy Farias, da Agência Brasil
(Envolverde/Agência Brasil)