Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos
O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS
09/09/2009
Clima esquenta para os oceanos e ameaça provocar extinção imediata dos recifes de corais
De acordo com estudo encomendado pela Organização das Nações Unidas, o aquecimento global ameaça provocar extinção imediata dos recifes de corais. Além disso, a falta de serviços proporcionados por este rico ecossistema causaria um prejuízo de US$ 170 bilhões anuais. É mole ou quer mais?
O trabalho é do indiano Pavan Sujdev, que é um economista e vem tentando valorar o serviçoes ambientais trazidos pelos recifes de corais, como por exemplo a proteção da zona costeira e a alimentação aos peixes. Isso ainda, sem pensar no benefício em absorver naturalmente CO2 da atmosfera.
Segundo o estudo, um coral produz por ano entre 80 milhões e 1 bilhão de doláres em oportunidades para turismo e lazer. Também foi avaliada a proteção dos litorais às principais catastrofes naturais como inundações: entre US$ 25 e 34 milhoes anuais para cada hectare.
O estudo também tenta calcular o custo da recuperação dos recifes de coral: até US$ 542 mil por hectare. Esta operação, no entanto, recuperaria imediatamente US$ 129 mil por ano nos “serviços prestados”. As taxas de CO2 na atmosfera, que atualmente chegam a 387 ppm (partes por milhão), deve ser inferior a 350 ppm para salvar os corais.
Alguém ainda duvida da importância de combater o aquecimento global para salvar os oceanos? E de salvar os oceanos para diminuir o aquecimento global? Ainda que estudos que dêem valor aos serviões prestados pela natureza são muitas vezes questionados, vale considerar a importãncia de ecossistemas costeiros-marinhas para manter a estabilidade e a regulação da temperatura do planeta.
Fonte: Blog do Greenpeace/ AmbienteJá