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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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14/10/2009

Debatidas as mudanças climáticas


Mudanças climáticas foram o tema da Terça Ecológica de ontem, no Instituto Goethe, em Porto Alegre. Com os preparativos para a 15 a Conferência das Partes da Convenção sobre o Clima (COP 15), que ocorrerá em dezembro, na Dinamarca, o Núcleo de Ecojornalistas do RS (NEJ-RS) e a Agência Solidária de Notícias Ambientais (EcoAgência) decidiram debater o tema, com a participação do agrônomo Celso Waldemar, vice-presidente da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural, e da bióloga do Museu de Ciências da Fundação Zoobotânica do RS Luiza Chomenko.

Para Luiza, é evidente que mudanças climáticas estão ocorrendo em razão da interferência do ser humano no meio ambiente. A bióloga explicou que a Fundação Zoobotânica já está constatando mudanças nos biomas gaúchos. ''O RS será um dos estados mais atingidos pelas mudanças. Acreditamos que haverá uma transição de cultivares em nossas terras. Passaremos a plantar mais produtos tropicais'', projetou. ''Estudos mostram que nunca foram registradas alterações tão drásticas no clima, e isso tem a influência do homem'', apontou.


‘Problemas em seus devidos contextos’
''É contraditório que se fale em produção de energia limpa e, ao mesmo tempo, se estimule a aquisição de veículos.'' Com o alerta, a bióloga do Museu de Ciências da Fundação Zoobotânica do RS, Luiza Chomenko, lembra que ''esse é o momento para que os países coloquem os problemas ambientais em seus devidos contextos''.

A especialista lembrou que não faz sentido um país como o Brasil exportar suas riquezas e correr o risco de escassez de recursos em um futuro próximo. E destaca que é pouco o que o mundo tem feito pelo meio ambiente. ''Só planejamentos estratégicos de médio e longo prazos, que atravessem governos e mandatos, poderão promover o desenvolvimento sustentável'', disse.


Documento da Fiesp é entregue a Al Gore
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, entregou ontem a Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, o documento ''Mudanças Climáticas: o Valor das Convergências''. Al Gore participa, em São Paulo, de um fórum sobre o clima. A Fiesp defende no documento que os compromissos a serem assumidos no encontro mundial sobre o clima, em Copenhague, terão que priorizar a inclusão social e o nivelamento das assimetrias regionais, conciliando a redução das emissões de gases do efeito estufa com o crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).


Fonte: Correio do Povo, Porto Alegre/RS, página 18



Foto: www.sxc.hu

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