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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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27/10/2009

Número de famintos aumenta em 200 milhões


Mudanças climáticas e queda na renda estão esntre as causas

A maioria dos países em desenvolvimento está pagando mais por comida apesar das quedas registradas no mercado de commodities durante a crise econômica mundial. Com isso, mais 200 milhões de pessoas tornaram-se famintas nos últimos dois anos, segudno o Programa Mundial de Alimentos da Organização das Nações Unidas (ONU).

A diretora executiva da agência, Josette Sheeran, citou as mudanças climáticas, aumento dos preços dos combustíveis e queda de renda. Ela disse que o número de “famintos em situação de emergência” atingiu agora o nível mais alto: 1,02 bilhão de pessoas. “Uma em cada seis pessoas vai acordar sem ter certeza de que poderá sequer encher uma xícara de comida”, disse Sheeran. “Não podemos esquecer que a fome está em marcha”, alertou.

A diretora salientou que enquanto os preços caíram nos mercados globais de commodities por causa da crise financeira, o preço subiu na maioria dos alimentos nos países em desenvolvimento. “A crise alimentar não acabou. Temos uma anomalia acontecendo. Nos grandes mercados globais os preços estão baixos, mas 80% das commodities no mundo em desenvolvimento têm preços mais altos hoje do que estavam um ano atrás e os preços de um ano atrás eram duas vezes maiores do que antes”, afirmou. “Isso significa em cerca de 80% do mundo em desenvolvimento as pessoas podem, atualmente, pagar por um terço da comida que podiam obter dois ou três anos atrás”, disse ela.

Ontem, Josette Sheeran assinou um acordo de quatro anos no valor de 140 milhões de dólares australianos (US$ 130 milhões) com o governo da Austrália, que inclui 40 milhões de dólares australianos para o fornecimento de merenda escolar para regiões do sudeste da Ásia, África e possivelmente da América do Sul.


Fonte: Jornal Hoje/Goiás


Foto: www.sxc.hu

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