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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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27/10/2009

Minc aumenta oferta de corte de CO2 do Brasil em 20%


Redução levaria as emissões, em 2020, ao nível de 1994, e não mais ao de 2005, como na proposta anterior

BRASÍLIA - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que o governo estuda cortes de emissões de CO2 ainda mais profundos que os anunciados anteriormente, e que apoiará um plano de preservação florestal defendido pelas Nações Unidas.

O Brasil estuda uma redução de 40% nas emissões projetadas para 2020, que cairiam de 2,7 bilhões de toneladas de CO2 para 1,7 bilhão, mesma emissão registrada em 1994 e abaixo dos 2,1 bilhões emitidos em 2005. Minc havia dito, antes, que a meta seria congelar as emissões na taxa de 2005. Com a volta ao nível de 94, o corte será de 20% sobre a meta anterior.

"Nossa proposta evoluiu, estamos contemplando uma redução de 40% sobre os níveis de 2020", disse ele em entrevista coletiva.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve tomar uma decisão final em 3 de novembro quanto à proposta que o Brasil levará à reunião de Copenhague sobre mudança climática.

O governo já havia decidido dar apoio condicional à proposta de redução das emissões de desflorestamento e degradação, o chamado Redd, disse Minc.

Sob o Redd, países ricos recompensariam nações em desenvolvimento por preservar florestas e, assim, evitar as emissões de CO2, por meio de uma versão expandida do atual mercado de carbono. O esquema poderá ser adotado como parte do acordo de Copenhague.

Cerca de 17% das emissões globais de gases causadores do efeito estufa podem ser causadas pela destruição de florestas.

Sob a proposta de Minc, cerca de metade do corte de 4)5 nas emissões brasileiras viria do combate ao desflorestamento. O Brasil tem a meta de reduzir a devastação em 80% até 2020, com base na média anual de 19.500 quilômetros quadrados entre 1996 e 2005.

Os 50% restantes viriam de aperfeiçoamento de técnicas agrícolas, aumento no uso de biocombustíveis e no plantio de florestas para a produção de carvão para indústria siderúrgica.


Fonte: Agência Reuters


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