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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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17/12/2009

EUA contribuirão para fundo climático dos países ricos de US$ 100 bi


Os Estados Unidos vão contribuir com o fundo dos países ricos de US$ 100 bilhões por ano até 2020 para um fundo que ajude os países pobres a lidar com a mudança climática, informou nesta quinta-feira (17) a secretária de Estado, Hillary Clinton, em Copenhague.

Uma oferta como essa, apesar de ainda sem noção do valor, era esperada pela delegação brasileira, que achava difícil metas de corte maiores dos EUA.

Diante das dificuldades para um acordo em Copenhague até amanhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apostava em um aporte de dinheiro público dos EUA para um fundo global que bancaria o corte das emissões de gases-estufa e a adaptação à mudança climática.

Este montante também é considerado necessário pela Comissão Europeia para responder às necessidades de adaptação dos países em desenvolvimento aos impactos da mudança climática e a atenuação de suas emissões.

Transparência

No entanto, Hillary acusou as grandes economias emergentes de "dar marcha a ré" quanto à transparência de seus compromissos para lutar contra a mudança climática.

"Dentro de um acordo em que todas os principais [países] se comprometem a ações significativas de redução de emissões de gases de efeito estufa e proporcionem toda a transparência necessária para sua colocação em andamento, os Estados Unidos estarão dispostos a contribuir com a mobilização de US$ 100 bilhões anuais até 2020 para lutar contra a mudança climática", afirmou.

Ela também disse que "em muitas ocasiões no passado, todas as principais economias se comprometeram com a transparência. Agora que estamos tentando definir o que esta transparência significa e como podemos implementá-la e observá-la, ocorre uma marcha a ré nessa transparência e isso, para nós, é algo que prejudica todo o esforço com que estamos comprometidos", declarou.

"Se não houver um compromisso sobre a transparência, consideramos que não pode haver acordo. É preciso ter um compromisso a respeito da transparência", acrescentou.


Fonte: da France Presse, em Copenhague, com Folha de São Paulo


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