Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos
O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS
02/02/2010
Promessas a conta-gotas
Expirado o prazo estabelecido pela ONU para receber os compromissos dos países em reduzir a emissão de gases de efeito estufa, a secretaria-geral da Convenção sobre o Clima contabilizou meras 55 cartas, num universo de 193 nações que fazem parte do grupo. Em janeiro, o secretário Yvo de Boer, aliviou o tom do comprometimento dos países, dizendo que o prazo dado era até o dia 31 de janeiro, mas que iria continuar recebendo comunicados na medida em que eles forem sendo enviados, até a próxima Conferência do Clima, a COP16, que será realizada no México este ano. De todo modo, os 55 países que enviaram contribuições são responsáveis por 78% das emissões provenientes do setor energético. E, enquanto vigorar os termos do Protocolo de Kyoto tais como foram estabelecidos em 1997, apenas os países desenvolvidos são obrigados a ter metas de redução.
De acordo com as metas que esses países divulgaram, em 2020 eles serão responsáveis por uma diminuição de 12 a 18% de gases, com base nas emissões de 1990. Isso, para o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), é insuficiente. Para que o planeta não esquente mais do que 2.4 graus Celsius, seria necessário que os países industrializados cortassem de 25 a 40% de seus gases.
Fonte: O Eco