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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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30/11/2010

Brasil recebeu € 7,2 milhões da UE para combate ao aquecimento global


Dos € 7,2 bilhões prometidos pela União Europeia para o fundo climático imediato (de 2009 a 2012), 2,2 bilhões foram repassados em 2010 e mais 2,4 bilhões estão na agenda para o próximo ano, informaram os negociadores da comunidade nesta terça-feira (30), durante a Conferência do Clima, em Cancún.

Para o Brasil, foram destinados € 7,2 milhões diretamente e cerca de € 30 milhões para fundos de mitigação (redução das emissões) e adaptação de grupos de países dos quais o Brasil faz parte. As principais ações financiadas foram de mitigação (com instalação de painéis solares e reciclagem de geladeiras) e de redução do desmatamento, pela Alemanha e França.

“O Brasil já possui um bom trabalho de monitoramento da Amazônia e redução do desmatamento, focamos nosso dinheiro para países menos desenvolvidos”, ponderou o negociador europeu Artur Runge-Metzger.

“É difícil financiar ações de adaptação, que funcionam em escala menor e são menos acessíveis”, conta Runge-Metzger, que acrescenta que é necessário monitorar para saber se os custos estão chegando aos efeitos planejados.
No total, 274 projetos de diferentes países obtiveram fundos vindos de europeus, sendo que 33,4% deles eram para adaptação às mudanças climáticas, 48% para redução das emissões dos gases do efeito estufa e 16,4% para o combate ao desmatamento.

“A UE é um dos maiores contribuidores para países em desenvolvimento, especialmente os menos desenvolvidos da África e pequenas ilhas”, afirma Runge-Metzger.

Mas o negociador da Bélgica, país que preside a UE, Peter Wittoeck, explica que o financiamento é um tipo de empréstimo, um fundo rotativo. A partir do momento em que o país consegue se desenvolver de maneira limpa (sem emitir gases do efeito estufa), ele devolve o dinheiro investido. Assim, com o que está ganhando e economizando de energia ele ajuda a financiar outras ações.

“O investimento paga por ele mesmo. Temos que usar de melhor maneira o dinheiro destes fundos”, diz Wittoeck. O negociador da Bélgica ressalta a importância da transparência das atividades realizadas de ambas as partes. “O detalhamento é essencial para analisarmos como o dinheiro foi investido e se está dando resultados”.

Fonte: Lilian Ferreira, do UOL Ciência em Saúde, em Cancún (México)


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