Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos
O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS
02/12/2010
Década deve ser a mais quente da história, diz Organização Meteorológica Mundial
O ano de 2010 está entre os três anos mais quentes já registrados e a atual década deve terminar como a mais quente da história. É o que informou Michel Jarraud, secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), nesta quinta-feira na Conferência do Clima (COP-16), em Cancún, no México.
A década foi, em média, 0,46ºC mais quente que o período de 1961 a 1990, que é usado como base para as medições. De janeiro a outubro de 2010, a temperatura média foi de 14º C, um aumento de 0,55ºC, colocando o ano, até agora, no primeiro lugar, superando os anos de 2005 (0,52 ºC) e 1998 (0,53 ºC).
“Janeiro começou com grande influência do El Niño e chega a dezembro com ação da La Niña, assim como foi em 2005. Como o fenômeno conhecido como La Niña esfria a atmosfera, podemos ficar com um número um pouco abaixo dos picos anteriores”, explica Jarraud.
A grande onda de calor na Rússia, que causou diversos incêndios, registrou recorde de 7,6 ºC acima do que o normal e 2 ºC maior do que o valor mais alto até então registrado. Os termômetros bateram os 38,2 ºC.
E o mesmo evento provocado pelo aquecimento global que provocou esta onda na Rússia foi responsável também pelas enchentes que mataram mais de mil pessoas no Paquistão. A seca na Amazônia neste ano também foi apontada pelo secretário como uma consequência do aquecimento este ano.
“A mensagem que passamos para a Conferência é mostrar onde estamos agora. Estes são os fatos. E se nada for feito, vamos ter um aumento destas temperaturas, como já é possível registrar ao longo das décadas”, conclui.
Fonte: Lilian Ferreira, do UOL Ciência e Saúde, em Cancún (México)