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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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06/01/2011

Telhado Verde pode ser obrigatório por lei em SP


Entre os projetos de lei aprovados em primeira votação pela Câmara Municipal de São Paulo destaca-se o PL 115/09, de autoria da vereadora Sandra Tadeu (DEM), que obriga a instalação de “Telhado Verde” nos edifícios residenciais ou não, com mais de três unidades agrupadas verticalmente, cujos projetos foram protocolados na Prefeitura para aprovação.

De acordo com a vereadora, telhado verde “é uma cobertura de vegetação instalada sobre laje de concreto ou cobertura, de modo a melhorar o aspecto paisagístico, diminuir a ilha de calor, absorver o escoamento superficial, reduzir a demanda de ar condicionado e melhorar o microclima com a transformação do dióxido de carbono em oxigênio pela fotossíntese.

Ecológicos

Sandra esclarece que a vegetação poderá ser extensiva ou intensiva, de preferência nativa, e deve resistir ao clima tropical e às variações de temperatura, além de usar pouca água, de modo a não servir de habitat de mosquitos como o Aedes aegypti, transmissor da dengue.

A parlamentar lembra que pesquisas apontam a existência na cidade de ilhas de calor com diferença de 6ºC a 10ºC entre a parte central e as regiões montanhosas da periferia de São Paulo. “As ilhas de calor urbanas são fenômenos microclimáticos favoráveis ao aumento da temperatura no inverno nas cidades de latitudes médias, provocando muito desconforto nas cidades de clima tropical e quente”, explica.

Para Sandra Tadeu, uma das razões indicadas como causadoras do fenômeno é a enorme expansão de prédios e pavimentação. “Isso porque as construções geram a impermeabilização do solo, que traz conseqüências drásticas ao ambiente, transformando a cidade em um tipo de deserto, caracterizado pela baixa infiltração da água no solo e pouca vegetação”.

A vereadora, que é médica, destaca que o resultado final do fenômeno é o aumento da mortalidade de pessoas que apresentem redução em sua capacidade de termorregulação corpórea e de percepção da necessidade corpórea de hidratação, como idosos e pacientes com doenças mentais ou de mobilidade.

“Daí a importância do projeto, pois o aumento da fração de área vegetada em regiões fortemente urbanizadas amplia a extensão das superfícies de evaporação e de evapotranspiração”, destaca Sandra. “Assim, pode-se modificar o balanço hídrico da superfície urbana, evitando a vulnerabilidade da população a enchentes e deslizamentos de terra”.


Fonte: Observatório Eco, com informações da CMSP.


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