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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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09/01/2009

Novas fontes que podem transformar o mundo


A maior parte das energias geradas no mundo vem dos combustíveis fósseis. Para serem transformados em energia, esses combustíveis são queimados, fator que o torna altamente poluente. A solução encontrada está na utilização de fontes renováveis de energia, obtidas de fontes naturais e que possuem a capacidade de se regenerar.

Essas fontes surgiram como alternativas viáveis para combater problemas relacionados à degradação ambiental e à escassez dos combustíveis fósseis. Estima-se que eles possam chegar ao fim em 40 anos, o que leva governos e sociedade a repensarem a necessidade de usufruir corretamente desse tipo de energia e optarem pelas fontes renováveis.

Os combustíveis fósseis são acumulações de seres vivos que viveram há milhões de anos e que foram fossilizados formando carvão ou hidrocarboneto. Eles podem ser utilizados em sua forma sólida, a exemplo do carvão, líquida como o petróleo ou gasosa através do gás natural.

De acordo com o geólogo e professor do Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia em Barreiras (Cefet – Barreiras), Robson Dantas, o combustível fóssil gera gases que contribuem com o aumento do aquecimento global, atualmente um grande problema para a humanidade, que causa modificações climáticas, que podem se tornar irreversíveis.

Opções - A energia dos ventos é amplamente disponível, possui baixo impacto ambiental e é limpa, pois não emite gás carbônico. No Nordeste o potencial de energia eólica está estimado em seis mil MW. Outros exemplos de energias renováveis são a solar (através de placas solares), biomassa (produzido com bagaço de cana, casca de arroz, cavaco de madeira e lixo) e maré-motriz (força da maré), todas consideradas ambientalmente corretas.

Segundo Robson Dantas, um dos fatores que levam à não utilização dessas energias está relacionado ao elevado custo de instalação. “Para recompensar o investimento nestas fontes, os custos de manutenção são pequenos, além do baixo nível de poluição”, afirma.

Também existem os biocombustíveis obtidos através da soja, mamona e girassol. O geólogo afirma que é preciso ter cuidado, pois o cerrado está sendo degradado em detrimento da expansão agrícola. “Neste caso é necessário o monitoramento para que essa fonte de energia renovável não se torne um problema, mas sim uma alternativa”, avalia.

No Brasil 90% da energia elétrica é gerada em usinas hidrelétricas. Elas provocam grande impacto ambiental como o alagamento de áreas, a perda da biodiversidade, a remoção de famílias, a morte de tradições e costumes. A utilização das fontes alternativas é a única saída para a resolução desses problemas. Para Robson Dantas, quando se fala em energia alternativa é preciso conciliar algo que é muito difícil desenvolvimento econômico com desenvolvimento sustentável. “Talvez essa seja o maior desafio da humanidade”.

Por: Jackeline Bispo
Fonte: Portal do Meio Ambiente/Ascom Instituto Bioeste


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