Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos
O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS
16/01/2009
Novo secretário da Energia dos EUA vê oportunidade no "carvão limpo"
Steven Chu, a escolha de Barack Obama para secretário da Energia, afirmou que os Estados Unidos têm a "oportunidade" de desenvolver tecnologias que queimarão carvão com menos emissões de gases com efeito de estufa. "Sinto que se trata não apenas de uma oportunidade. Os EUA, com a sua excelente liderança tecnológica, deveriam aproveitar a ocasião para desenvolverem esta área", afirmou Chu, citado pela Bloomberg.
Num discurso feito em 2007, Chu disse que o contínuo uso de carvão era o seu "pior pesadelo". A sua ideia é ajudar a determinar o papel do carvão, numa Administração que pretende reduzir as emissões de gases com efeito de estufa – que contribuem para o aquecimento global.
O Departamento norte-americano da Energia tem um orçamento de 24 mil milhões de dólares e conta com 115.000 funcionários. No ano passado, este departamento cancelou um projecto no Illinois para a construção de uma central movida a carvão, sem emissões poluentes, justificando a decisão com a forte subida de custos. A construção da central estava avaliada em 1,8 mil milhões de dólares.
Alguns membros do Congresso têm apelado a um maior investimento governamental em tecnologia capaz de sequestrar e armazenar o dióxido de carbono libertado da queima do carvão. Obama quer duplicar o uso de energias renováveis nos próximos três anos, meta que o CEO da Exxon Mobil, Rex Tillerson, considera bastante “desafiante”, atendendo aos condicionalismos a nível de tecnologia e fabrico. Steven Chu foi galardoado com o Prémio Nobel da Física em 1997, devido ao seu trabalho com lasers.
Por: Carla Pedro
Fonte: AmbienteJá/Jornal de Negocios