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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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23/01/2009

Estações do ano chegaram mais cedo


Diferença de temperatura entre o verão e o inverno caiu em 50 anos

As estações do ano estão começando dois dias mais cedo do que há 50 anos, segundo pesquisa publicada ontem na revista científica Nature. Os autores do trabalho, da Universidade da Califórnia em Berkeley e da Universidade Harvard, consideram que a alteração pode estar relacionada ao aquecimento causado pelo homem.

Os cientistas analisaram medidas precisas de temperatura em regiões de clima temperado, especialmente no Hemisfério Norte. Calcularam qual foi, na média, o dia mais quente do ano entre 1850 e 1953: a data escolhida foi 21 de julho. Depois, identificaram o mesmo marco no intervalo entre 1954 e 2007. A data caiu em 19 de julho, mais precisamente, com 1,7 dia de antecedência. “Há certas coisas que você espera do aquecimento global e outras que não espera”, considera Alexander Stine, principal autor do trabalho. “Você prevê que o gelo vai derreter mais cedo ou demorar mais para se formar. Mas não espera que o dia mais quente do ano chegará mais cedo.”

A pesquisa também mostrou que a diferença de temperatura entre o verão e o inverno diminuiu. Ambos ficaram mais quentes, embora o aquecimento no inverno tenha sido mais acentuado. “O padrão que identificamos sugere a existência de uma relação entre o aquecimento global e a mudança (no início) das estações”, afirma o cientista.

Consequências

O adiantamento de dois dias pode parecer insignificante, mas a tendência preocupa pesquisadores. “É relativamente pouco, mas serve como sinal de alerta”, afirma o biólogo Alexandre Colombo, que defendeu uma tese de mestrado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) sobre o impacto do aquecimento global na mata atlântica. “O ambiente funciona como uma mola: se o submetemos a uma pressão intensa e constante, pode sofrer uma deformação tão grande que não voltará à situação original, mesmo quando cessar a pressão.”

Com Reuters e Los Angeles Times
Fonte: O Estado de S. Paulo


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