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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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04/02/2009

Tecnologia da Informação também é vilã na emissão de CO2


Ninguém contesta que o aquecimento global é fruto de ações humanas. E a tecnologia da informação desponta como uma das vilãs desse cenário, pois é uam devoradora de energia. Além disso, o Gartner estima que, só os computadores, respondem por 2% de todas as emissões globais de dióxido de carbono (CO2) do planeta.

Às vezes é difícil descobrir quanto CO2 os computadores de uma única empresa geram, embora pesquisas estejam tentando encontrar maneiras de fazer esse cálculo. Howard Rubin, sócio do MIT Center for Information Systems Research, estima que as operações de TI das corporações que atuam com computação intensiva – como os setores de finanças e telecomunicações – emitem mais dióxido de carbono por US$ 1 milhão de receita do que outras indústrias.

Já o vice-presidente sênior da Forrester, Chris Mines, calcula que a Tecnologia da Informação corresponde a, em média, 10% do consumo de energia das organizações e 10% das emissões de CO2.

Empresa responsável

A fabricante norte-americana de móveis Herman Miller utiliza a TI para ajudar a informar os designers sobre os componentes químicos e as propriedades sustentáveis de centenas de materiais. Um banco de dados de materiais, criado em Microsoft Access, captura informações sobre possíveis componentes empregados na produção. “O papel da tecnologia é vital para esse processo”, afirma Mike McCluskey, gerente de projeto de desenvolvimento de produto de TI da companhia.

Em uma coluna da revista CIO, Dan Esty, autor de Green to Gold: When Smart Companies Use Environmental Strategy to Innovate, Create Value and Build Competitive Advantage, escreve: “o casamento de ferramentas da era da informação, como data mining, e de técnicas avançadas de modelagem com desafios ambientais tem o potencial de colocar algumas empresas adiante dos concorrentes porque elas podem ‘ver’, a partir dos dados, o rumo que a indústria está tomando”.

Segundo Mines, da Forrester Research, os presidentes das empresas vão acabar percebendo que a sustentabilidade ambiental é uma maneira melhor de fazer negócios, não só porque representa a coisa certa a fazer, mas também porque seus grandes defensores— incluindo acionistas, organizações ambientais sem fins lucrativos e clientes — vão exigir isso.

Por: Katherine Walsh
Fonte: AmbienteJá/CIO


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