Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos
O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS
10/02/2009
Greenpeace diz que incêndios na Austrália são alerta do aquecimento
O Greenpeace declarou que os incêndios no Estado australiano de Victoria, que já mataram ao menos 173 pessoas, devem servir de advertência sobre os efeitos da mudança climática.
"A tragédia desta semana mostra que o clima na Austrália mudou e agora sabemos o quanto podemos perder caso não cheguemos a um acordo de ação sobre o clima mundial", disse o porta-voz da organização Trish Harrup.
A organização ressaltou que vários cientistas reiteraram que os incêndios surgidos no sábado, em meio a uma das piores ondas de calor da região sul da Austrália, são resultados da mudança climática.
Harrup disse ser necessário que o governo da Austrália reduza a as emissões de gases poluentes em uma percentagem maior que o objetivo de 5% em relação aos níveis de 2000 que o primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, anunciou em dezembro passado.
A meta governamental é menos ambiciosa que o relatório encarregado pelo governo ao professor Ross Garnaut.
O estudo recomendou um corte de 25% até 2020, o que os ecologistas qualificaram de insuficiente e que os empresários taxaram de absurdo.
David Karoly, um dos cientistas que trabalharam com Garnaut nesse relatório, explicou esta semana que a onda de calor vivida este ano na Austrália não têm precedentes e não pode estar inserida dentro da chamada "variabilidade natural".
"A magnitude da catástrofe, junto com as graves inundações que Queensland (estado no nordeste da Austrália) sofreu, deve ser uma chamada de atenção aos políticos sobre a necessidade de começar a tratar a mudança climática como uma emergência nacional" concluiu o Greenpeace.
Fonte: AmbienteJá/UOL