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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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02/03/2009

ONU adverte indústria pesqueira sobre mudanças climáticas


A indústria de pesca precisa fazer mais para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas, recomendou a Organização das Nações Unidas (ONU) em nota. Para a instituição, os envolvidos na atividade precisam tomar atitudes mais drásticas para acabar com o problema da sobrepesca (quando a pesca diminui o número de peixes para abaixo do nível aceitável).

Segundo a agência de notícias France Presse, um relatório do Estado da Pesca Mundial e Aquacultura (SOFIA) afirma que os responsáveis pelas más práticas de pesca precisam ser punidos e disse haver a necessidade de implementar novas estratégias para lutar contra as mudanças climáticas.

"As modificações no clima já estão atingindo as espécies de animais e plantas que vivem no mar. As que vivem em águas mais quentes estão sendo empurradas para os polos e experimentando mudanças no tamanho do seu habitat e em sua produtividade", afirma o estudo.

Além disso, especialistas dizem que a sazonalidade dos processos biológicos também está sendo alterada, modificando a relação entre a vida marinha e a água, com consequências imprevisíveis na produção de peixes.

"São necessários esforços com urgência para ajudar comunidades de pesca a fortalecerem sua resistência à mudança climática, especialmente aquelas que são mais vulneráveis", disse Kevern Cochrane, um dos autores do trabalho.

Overfishing, que é dito no estudo como o maior problema, afeta 19% das principais áreas em que é praticada a pesca comercial. Segundo o estudo, esse índice vem piorando com o aumento no uso de técnicas ilegais para pesca, como a prática com redes inapropriadas.

Até agora, as áreas mais prejudicadas pela pesca são o nordeste do Oceano Atlântico, o oeste do Oceano Índico e o nordeste do Oceano Pacífico.

O estudo também criticou a pequena quantidade de esforços que estão sendo feitos para regular a pesca com rede, conduzindo pesca de tubarões e pesca com equipamentos ilegais, dizendo que houve neles um progresso limitado.

Fonte: AmbienteJá/Folha Online/AmbienteBrasil


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