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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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05/03/2009

Fornecedores de multinacionais não entendem mudança climática, diz estudo


O primeiro relatório sobre emissões de carbono focado na cadeia de fornecedores das principais multinacionais revelou que muitos deles não entendem a ameaça que a mudança climática representa. Os autores do estudo, realizado pela organização Carbon Disclosure Project (CDP), pediram informações aos principais fornecedores de 34 multinacionais, como Cadbury, Colgate-Palmolive, Hewlett Packard e Vodafone.

Segundo a CDP, no caso destas 34 multinacionais, entre 40% e 60% de suas emissões totais de gases causadores do efeito estufa provêm de suas cadeias de fornecedores (matérias-primas, embalagens, suporte logístico etc) e, portanto, escapam do seu controle. O diretor de Operações da CDP, Paul Simpson, declarou à Agência Efe que, após receber as respostas de 634 fornecedores das multinacionais, é evidente que "muitos deles não estão preparados para enfrentarem as consequências da mudança climática e não são totalmente conscientes dos riscos".

Simpson disse que um dos dados mais surpreendentes do relatório foi comprovar que as respostas mais completas vinham de empresas americanas. "Foi surpreendente pela falta de regulação federal. É claro que estão atuando de forma mais avançada que a regulação federal", explicou Simpson. O estudo indica que apenas 58% das empresas acham que a mudança climática significa um risco às suas operações, enquanto um terço disse que não vê no processo nenhuma ameaça.

O relatório também diz que os incentivos utilizados por fornecedores radicados na Ásia para implementar mudanças são maiores que no resto do resto do mundo. Porém, o estudo identificou uma grande disparidade entre os vários países da região. Enquanto as empresas do Japão e de Taiwan estão à frente nas mudanças, na Índia, na China e na Tailândia as taxas de resposta são muito inferiores.

Fonte: AmbienteJá/EFE/G1


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