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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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06/03/2009

Brasil integra programa internacional de monitoramento climático


Acordo de cooperação técnica firmado entre a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Agência Espacial Brasileira (AEB) vai possibilitar o desenvolvimento de atividades de suporte para medição das chuvas por satélites.

Dessa forma, o Brasil passa a integrar o Programa de Medida Global da Precipitação (GPM), uma iniciativa conjunta da Nasa (National Aeronautics and Space Administration) e da Jaxa, agência espacial japonesa. A França e a Índia também aderiram ao programa.

De acordo com o superintendente de Gestão da Rede Hidrometeorológica da ANA, Valdemar Guimarães, as agências brasileiras pretendem estruturar e manter uma rede desenvolvida para coleta de dados pluviométricos.

Segundo a AEB, as informações obtidas permitirão melhorias no gerenciamento de recursos hídricos, no planejamento das atividades do agronegócio, nos alertas de tempestades severas, inundações e riscos de deslizamento, nas previsões do tempo, no entendimento do ciclo hidrológico regional e global e nas análises de mudanças climáticas globais.

Os dados transmitidos pelos satélites serão validados pelas estações telemétricas, plataformas terrestres de coletas de informações com transmissão por satélite. O país conta, atualmente, com mais de 8 mil estações.

“É a segunda maior rede das Américas, depois dos Estados Unidos. O Brasil também tem o segundo maior sistema de informações sobre essa parte de recursos hídricos”, disse Guimarães.

Segundo ele, os dados serão registrados a cada três horas e a Região Amazônica terá maior monitoramento, já que é uma área de difícil acesso. “Para manter essa rede automatizada, o Brasil vai ter que investir, no mínimo, durante um período de cinco a dez anos, algo em torno de R$ 130 milhões”, acrescentou..

Para Valdemar Guimarães, o país vai se beneficiar de conhecimentos detalhados da atmosfera e gerar informações básicas que possibilitam implicações em várias áreas como agricultura, gestão das águas, geração de energia elétrica e prevenção de desastres naturais.

Fonte: AmbienteJá/Agência Brasil


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