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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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10/03/2009

Encontro sobre o clima deve ampliar pessimismo


Reunião quer atualizar dados usados pela ONU

De hoje até quarta-feira, meteorologistas, biólogos, físicos e economistas, entre outros estudiosos do aquecimento global, se reúnem em Copenhague (Dinamarca) para debaterem as últimas descobertas da área.

Pesquisadores de aproximadamente 80 países apresentarão cerca de 1.500 artigos científicos, alguns inéditos. A expectativa é que os novos dados ampliem o pessimismo com o impacto da mudança climática, sobretudo em relação à elevação do nível dos mares.

A reunião, organizada por dez universidades, é considerada uma versão reduzida do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), pois muitos dos membros do órgão da ONU vão se reencontrar pela primeira vez desde a edição do último relatório mundial, em 2007.

A última avaliação feita pelo IPCC só considera artigos científicos publicados até 2005. Em quatro anos, porém, uma avalanche de novos dados aponta para alterações no que havia sido defendido pelo painel da ONU. Uma nova revisão da ciência do clima pelo IPCC só será publicada em 2014, quando o próximo regime de metas de redução de emissões de gases-estufa já terá começado.

Batizado de "Mudança Climática: Riscos Globais, Desafios e Decisões", o congresso de Copenhague pretende influenciar o rumo das negociações do novo acordo climático, que deve ser fechado em dezembro deste ano durante a conferência do clima da ONU, também na capital dinamarquesa.
A chefe do comitê científico do encontro, Katherine Richardson, da Universidade de Copenhague, disse à Folha que revisou alguns dos artigos e adianta que o quadro que sairá das "ciências naturais" não será animador. Por exemplo, a descoberta da aceleração do derretimento de geleiras forçará o mundo a rever a atual previsão de subida do nível do mar, de 40 cm em 100 anos. "Todos merecemos saber e temos responsabilidade de informar aos políticos o que aconteceu nos anos não analisados pelo IPCC", diz a pesquisadora.

O congresso vai produzir uma síntese científica e um relatório para autoridades, que será entregue ao primeiro-ministro da Dinamarca, Anders Rasmussen. Ele assumirá a presidência da Convenção do Clima da ONU. "Este congresso ocorre na hora certa para confirmar a urgência com que a mudança do clima deve ser tratada", diz Mohan Munasinghe, vice-presidente do IPCC.

Por: Gustavo Faleiros
Fonte: Folha de S. Paulo


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