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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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12/03/2009

Cientistas pedem apoio financeiro e político para energias renováveis


Copenhagen, Dinamarca — Elas podem garantir proteção climática, reduzindo emissões de CO2, e estímulo econômico, criando renda e empregos.

Cientistas reunidos esta semana no Congresso Internacional sobre Clima, realizado em Copenhague, na Dinamarca, foram claros e enfáticos: é preciso que aja um maior apoio político e financeiro para as energias renováveis no mundo. Com elas, podemos enfrentar e vencer tanto a crise climática como a financeira. Esse apoio é fundamental para que consigamos fazer com que as emissões de gases do efeito estufa atinjam seu pico em 2015. Caso contrário, teremos que enfrentar as drásticas consequências das mudanças climáticas.

"Ainda é economica e tecnicamente possível reduzir as emissões de gases do efeito estufa nos próximos seis anos", afirmou Stephanie Tunmore, do Greenpeace Internacional. "De fato, o Greenpeace tem mostrado que a energia renovável combinada com a eficiência energética pode suprir um terço da demanda global por eletricidade até 2020. No entanto, ainda falta vontade política. Quantos alertas e desastres ainda são necessários até que os governos comecem a necessária revolução energética para impedir uma catástrofe climática?"

O relatório [R]evolução Energética do Greenpeace revela como fazer para reduzir as emissões de CO2 dos setores de energia e transporte a partir de 2015 e cortar até 50% delas em 2050.

Acesse o http://www.greenpeace.org/brasil/documentos/energia/sumario-executivo-r-evolu-o para baixar a segunda edição (arquivo .pdf, texto em português) do relatório.

O investimento em energias renováveis e em programas de eficiência energética poderão criar uma indústria com faturamento anual de US$ 360 bilhões, providenciando metade da eletricidade do mundo. Isso poderia cortar mais de US$ 18 trilhões em custos de combustível anualmente, dando um estímulo e tanto em tempos de crise financeira, além de combater efetivamente o aquecimento global.

"Os beneficios não são apenas ambientais, mas econômicos - utilizando-se energias que não dependem de combustiveis e com preços tendem a cair com o tempo, e sociais - com a criação de milhares de postos de trabalhos nas cadeias de energia eólica e solar", afirma Ricardo Baitelo, especialista em energia renovável do Greenpeace Brasil.

Por: Redação do Greenpeace
Fonte: Envolverde/Greenpeace


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