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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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18/03/2009

Setor de IT intensifica ações para reduzir CO2


Microsoft e Dell estão entre as empresas do setor de tecnologias de informação com metas ambiciosas para diminuir a pegada de carbono, enquanto a VIA Technologies Inc investe em processadores com alta eficiência energética

Computadores, celulares com mil e uma funções e outras maravilhas da era da comunicação não são objetos que lembram poluição ou emissão de gases do efeito estufa, porém o impacto climático do setor é o mesmo causado pela aviação.

De acordo com a Iniciativa Global e-Sustainability, as emissões de gases do efeito estufa vindas do setor de tecnologias de informação respondem por 2% do total global. Apesar do percentual parecer baixo, quando se trata de melhorias marginais que tragam grandes impactos, este valor já é o suficiente para fazer os clientes repensarem na hora de escolher qual produto tecnológico comprar.

Corporações gigantes do setor, preocupadas com sua imagem e mesmo sentindo alguma culpa ao olhar para sua pegada de carbono, têm prometido reduzir as emissões, o que pode ser feito através de melhorias na eficiência energética e uso de energias renováveis, por exemplo.

Confira abaixo o que algumas delas estão fazendo para minimizar os impactos climáticos do seu negócio.
Microsoft

Na última semana, o CEO da Microsoft, Steve Ballmer, anunciou que a empresa irá cortar em 30% as emissões de carbono registradas em 2007 até 2012, empregando melhorias no uso energético em edifícios e nas operações, reduzindo as viagens aéreas e aumentando o uso de energia renovável. A informação foi publicada no blog Environment Sustainability do chefe de estratégias ambientais da Microsoft, Rob Bernard.

No ultimo mês, a empresa lançou o Microsoft Dynamics AX 2009, uma ferramenta gratuita para rastrear os impactos ambientais e consumo enérgico.
Dell

Em fevereiro, a fabricante de computadores anunciou um plano de reduzir em 40% as emissões de gases do efeito estufa das suas unidades de produção em 2015. A empresa firmou ainda uma parceria com uma fornecedora de energia para que 100% da eletricidade utilizada no campus de Oklahoma City venha de fontes eólicas.

Segundo a Dell, cerca de 35% de toda a energia usada pelas suas fábricas por todo o mundo vêem hoje de renováveis.
VIA Technologies Inc

A VIA Technologies Inc., uma indústria taiwanesa de microprocessadores e sistemas de chips, vem colocando em prática um agressivo programa de pesquisa e desenvolvimento de produtos computacionais mais eficientes. Em setembro de 2008, eles lançaram o processador VIA C7-D, um chip neutro carbono que é hoje referência na eficiência energética, usando menos energia e mais sistemas de refrigeração.

“Com uma combinação perfeita de eficiência energética, produtividade e controles avançados de segurança, nos deixa muito orgulhoso oferecer o processador VIA C7-D como a primeira solução livre de carbono do mundo”, declarou o vice-presidente de Marketing da VIA Technologies, Richard Brown, quando o produto foi lançado.

Se posicionando como um competidor ameaçador para a AMD e a Intel, o processador C7-D usa apenas uma fração da energia do que uma máquina similar mas não tão inovadora. E menos energia, significa uma menor liberação de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera.
Motorola, Nokia, Intel e Vodafone

As fabricantes de aparelhos Motorola e Nokia se comprometeram a reduzir apenas 6% dos gases do efeito estufa em 2012 e 2010 respectivamente.

A empresa de telefonia celular Vodafone planeja cortar em 50% as emissões de dióxido de carbono (CO2) em 2020, enquanto a Intel anunciou que irá diminuir em 20% até 2012.
BT

A gigante britânica de telecomunicações pretende reduzir sua pegada de carbono em 80% até 2016 com base nos níveis de emissões de 1996, além de aumentar a flexibilidade da jornada de trabalho dos empregados para reduzir custos e o consumo energético.
Walt Disney Company

A Walt Disney Company também tem planos ambiciosos para alcançar cortes de 50% nas emissões até 2012 e de 10%, no consumo elétrico. Em uma ação ainda mais audaciosa, a empresa planeja acabar com todas as emissões diretas de gases do efeito estufa e reduzir as indiretas. Como pretendem fazer isso? Segundo uma nota divulgada a imprensa, isto será alcançado através de uma variedade de medidas de “redução, eficiência e neutralizações”. Além disso, faz referencia a pesquisas e adoção de novas tecnologias que companhias, como a VIA Technologies, estão lançando.

Por: Paula Scheidt
Fonte: CarbonoBrasil


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