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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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19/03/2009

Grupo quer padrão universal para emissões de edifícios


Os grupos U.S. Green Building Council (USGBC), administrador do sistema de certificação LEED; Green Building Council Australia, que controla o sistema de medida Green Star; BRE Trust, que possui uma ferramenta de avaliação muito utilizada na Europa chamada BREEAM; e UK Green Building Council formaram uma força-tarefa para criar um padrão de medidas e regulamentações de emissões de gases do efeito estufa de casas, propriedades comerciais e instalações governamentais.

“Ferramentas de medidas como o BREEAM, LEED e o Green Star provaram ser úteis para incentivar as reduções. Estou muito entusiasmado com a idéia de juntá-las e dessa forma ajudar a criar uma linguagem universal. Com ela, será muito mais fácil traçar estratégias para desenvolver um futuro de baixas emissões”, afirmou o chefe executivo da UK Green Building Council, Paul King.

Não foi definida nenhuma data para o estabelecimento da padronização global, mas a força-tarefa espera apresentar suas recomendações na Conferência Climática de Copenhague em dezembro.

“Estamos ansiosos por Copenhague e também queremos muito ver as novas legislações do governo Obama na prática. Temos um senso de emergência muito grande”, contou a vice-presidente de políticas e relações públicas da USGBC, Michelle Moore.

Um padrão mundial de medidas para emissões em construções é difícil porque cada país possui seu próprio sistema, e, muitas vezes, eles são completamente diferentes entre si. Por exemplo, as determinações para uma edificação em um sistema podem nem existir em outro, ou ainda estratégias similares podem ter instrumentos de medidas totalmente distintos.

Segundo Moore, alinhar essas medidas permitiria que governos, multinacionais ou investidores avaliassem suas propriedades por todo o mundo, e assim projetassem suas emissões. “Pensamos que seria de muita ajuda no combate do aquecimento global, já que se trata de uma maneira eficaz de cobrar a redução das emissões de todo um grupo industrial por exemplo”, concluiu Moore.

Política Obama

Assumindo a importância desse tema, foram anunciadas no Ato Americano de Recuperação e Reinvestimentos diversas medidas para incentivar a construção de edifícios verdes, entre elas:

Instalações Federais: São US$ 5,55 bilhões para a Administração Geral de Serviços Federais (GSA) garantir edifícios com alta eficiência energética e economia de recursos.

Climatização de Residências: Outros US$ 5 bilhões para a assistência a famílias de baixa renda, para que elas possam ter um sistema barato e eficiente de aquecimento.

Habitação Popular: US$ 4 bilhões para projetos de habitação popular inteligentes, com ênfase na economia energética e reaproveitamento de água.

Segundo o presidente da USGBC, Rick Fedrizzi, as medidas anunciadas devem ajudar a economizar bilhões de dólares todos os anos, atingindo a quantia de US$ 160 bilhões em 2030. “Cerca de 39% das emissões dos EUA são originadas nas edificações. É fundamental que tenhamos a melhor estratégia possível para o setor, sejam políticas ou padrões universais”.

Por: Fabiano Ávila, da CarbonoBrasil*
* Com informações da USGBC
Fonte: CarbonoBrasil


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