Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos
O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS
26/03/2009
Obama pode adiar assinatura do futuro tratado de Copenhague
Em virtude da forte oposição do congresso norte-americano, o presidente Barack Obama pode ter que se negar a assinar o possível novo acordo climático que será definido em dezembro.
Altas autoridades do governo já se manifestaram preocupadas e disseram que será bem possível que o comprometimento dos EUA com o acordo só aconteça na metade de 2010.
Esse atraso tornaria mais difícil a adesão de países como China e Índia, e ainda prejudicaria a colocação em prática do novo tratado antes do fim do protocolo de Quioto em 2012.
Segundo o presidente da Força-Tarefa Internacional para as Mudanças Climáticas, Stephen Byers, o encontro de Copenhague chega em um difícil momento para os EUA. “Não poderia ser numa hora pior para Obama. A comunidade internacional tem que reconhecer esse fato e se preparar para dar aos americanos mais tempo, mas isso sem permitir que eles fujam de suas responsabilidades.”
Uma questão chave para a definição da postura norte-america será decidir se o acordo internacional deveria ser aprovado por dois terços do congresso ou se poderia ser estabelecido por uma ordem presidencial. Se for necessária a aprovação dos parlamentares, Obama enfrentará sérios problemas.
Além de todos os representantes republicanos, Obama teria que convencer os 15 senadores democratas que representam os estados do cinturão da ferrugem (rust-belt). São as regiões dependentes da mineração do carvão, produção de aço e indústrias pesadas, todas grandes emissoras de CO2.
Há ainda problemas relacionados ao custo que qualquer corte de emissões pode resultar na já combalida economia americana. Existem estudos que apontam que uma legislação climática poderia custar até US$ 646 bilhões.
Fonte: CarbonoBrasil