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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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29/03/2009

Mundo ficou às escuras na Hora do Planeta


A estátua do Cristo Redentor, uma das sete novas maravilhas do mundo escolhidas em 2007, ficou às escuras das 20h30 às 21h30 deste sábado, pelo horário de Brasília, na chamada Hora do Planeta, assim como alguns outros símbolos de cidades grandes de toda a Terra.

Sob a alegação de "salvar a terra" da eventual mudança climática, a ONG WWF (Fundo Mundial para a Natureza) fez campanha para que as luzes de símbolos como a torre Eiffel, em Paris, e a Opera House, de Sidney, na Austrália, fossem apagados.

A campanha previa uma hora sem luz em quase quatro mil cidades de 88 países, em todos os fusos horários, e foi apoiada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Além do Cristo, foram apagadas, no Rio, as luzes do bondinho do Pão de Açúcar, e da orla de Copacabana.

Os poucos turistas que passeavam pela praia nessa hora, sob uma chuva fina, foram surpreendidos pela escuridão, enquanto a polícia aumentou sua presença na orla de forma ostensiva, para evitar que ladrões aproveitassem o apagão proposital para assaltar.

No total, 88 cidades brasileiras participaram da campanha. São Paulo apagou a ponte estaiada Octavio Frias de Oliveira, sobre o rio Pinheiros, enquanto Brasília deixou às escuras o Congresso e o Palácio do Planalto, que, de qualquer forma, não funcionam mesmo nos fins de semana.

Enquanto o Brasil apagava suas luzes, a campanha completava 17 horas.

Ela começou na ilha Chatham, na Nova Zelândia, às 20h30 locais de sexta-feira (3h30 de sábado pelo horário de Brasília).

Nesse instante, Austrália e Nova Zelândia junto com vários pequenos países do Pacífico Sul apagaram seus principais monumentos para apoiar o manifesto ecológico.

Além da Opera House e dos principais arranha-céus de Sidney, na Austrália, a Nova Zelândia apagou o Parlamento e a Torre de Comunicação de Auckland.

Em seguida, a Tailândia celebrou a Hora do Planeta no Parque Saim e, em Jacarta, capital da Indonésia, os arranha-céus também se apagaram na hora prevista, como na China, que participou pela primeira vez desta campanha.

A Europa se uniu ao movimento às 19h30 de Greenwich (16h30 de Brasília), com seus principais monumentos e edifícios simbólicos apagados em Londres, Paris, Bruxelas, Portugal, Roma e Madri, entre outras capitais.

Paris, por exemplo, apagou o museu do Louvre, além da torre Eiffel, entre diversos outros pontos turísticos de primeira grandeza.

Em Londres, a tradicional Trafalgar Square, próxima ao rio Tâmisa, foi totalmente apagada, assim como, na Escócia, o castelo de Edimburgo e, em Portugal, a torre de Belém.

Na Itália, a própria cúpula de São Pedro no Vaticano ficou às escuras, da mesma forma que a ponte de Rialto, em Veneza, e a Torre de Pisa, enquanto, no Egito, as pirâmides de Guiza também passaram uma hora sem luz.

Além do Cristo Redentor, o continente americano incluiu na Hora do Planeta obras como o Obelisco de Buenos Aires; a Casa Branca, em Washington; a Times Square, em Nova York e a ponte Golden Gate, em San Francisco.

O Havaí será o último local do planeta a apagar as luzes. O Japão e a Arábia Saudita foram os únicos países do grupo do G20 (Grupo dos Vinte, que reúne os países mais ricos e principais emergentes) a não respaldar oficialmente a iniciativa.

Esta campanha pretende pressionar os líderes mundiais que irão à Conferência sobre Mudança Climática de Copenhague, em dezembro, a firmar uma redução "definitiva" da emissão de gases que provocam o efeito estufa.

Fonte: AmbienteJá/Folhaonline


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