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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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31/03/2009

Óleo de peixes suaviza flatulências do gado e reduz efeito estufa


A inclusão de uma pequena quantidade de óleo de peixes na dieta dos bois deve contribuir para reduzir suas flatulências - uma fonte grande de gases que causam o efeito estufa.

Os ácidos graxos dos peixes servem para combater a mudança climática, como sustenta uma equipe de pesquisadores do University College de Dublin, na Irlanda, que estudou o efeito que o óleo dos pescados exerce nas bactérias produtoras de gás metano presentes no intestino dos ruminantes.

A cada ano, as bactérias que vivem no aparelho digestivo de vacas, cabras e ovelhas produzem 900 bilhões de toneladas de metano (CH4), gás poluente mais potente que o dióxido de carbono (CO2) e com grande capacidade para absorver o calor do Sol e aumentar, assim, a temperatura do planeta.

A função dessas bactérias é ajudar ao animal a decompor os alimentos (o feno tem alto conteúdo de fibras e é de difícil digestão), em processo no qual se produz metano como resultado de diversas reações químicas.

Apesar da quantidade de metano derivada da ação do homem ser muito menor que a do gado, a ciência começou a estudar formas de reduzir as flatulências dos ruminantes e a sugerir suplementos alimentícios que o consigam.

A responsável pela pesquisa, Lorena Lillis, afirmou que a inclusão de óleo de peixe na dieta de vacas, cabras e ovelhas pode reduzir em até 25% a produção de metano deles.

Ela e seus colaboradores fizeram um estudo microbiológico para descobrir que espécies de bactérias são mais afetadas pelo óleo de pescados e como fazê-lo.

Assim descobriram que com apenas uma quantidade de 2% deste óleo na alimentação, alteraram de forma significativa a digestão dos ruminantes e o tipo de micróbios envolvidos.

A especialista advertiu que a adição dessas gorduras, procedentes de animais, a espécies herbívoras deve ser muito pequena, já que quantidades grandes podem ser nocivas à saúde delas.

Fonte: AmbienteJá/Folha Online/AmbienteBrasil


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