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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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05/04/2009

Ponte de gelo na Antártica se rompe e causa temores sobre mudanças climáticas


Uma ponte de gelo que liga um bloco do tamanho da Jamaica a duas ilhas da Antártica rompeu-se, informaram pesquisadores neste fim de semana. Cientistas afirmam que o rompimento pode indicar que o bloco Wilkins, como é conhecido o território, flutuará livremente, o que seria um sinal das mudanças provocadas pelo aquecimento global.

O bloco Wilkins, que fica no oeste da península Antártica, está diminuindo de tamanho desde a década de 1990. Para os pesquisadores, a ponte de gelo era uma barreira importante que mantinha o bloco ligado à região. O rompimento permitiria que o bloco Wilkins se movimentasse livremente entre as ilhas de Charcot e Latady.

Nível do mar
Fotos da Agência Espacial Europeia haviam demonstrado que a ponte estava começando a se romper. O pesquisador David Vaughan, do instituto British Antarctic Survey, colocou um GPS na ponte de gelo em janeiro e está monitorando o movimento do bloco Wilkins.

"Nós sabemos que [o bloco de gelo Wilkins] está completamente ou muito estável desde os anos 30, e depois ele começou a diminuir de tamanho nos anos 90", disse ele à BBC.

"O fato de que ele está diminuindo e agora perdeu conexão com uma das ilhas é uma indicação forte de que o aquecimento da Antártica está tendo efeito em outro bloco de gelo." O rompimento não deve ter impacto direto no nível dos mares, porque o gelo está flutuando e não derreteu, mas cientistas estão preocupados com as mudanças no clima da Antártica.

Nos últimos 50 anos, a península tem sido uma das que mais está se aquecendo no planeta. Muitas das camadas de gelo diminuíram no período e seis delas se romperam por completo --Prince Gustav, Larsen Inlet, Larsen A, Larsen B, Wordie, Muller e Jones.

Pesquisas mostram que quando os blocos se rompem, as geleiras e as massas de gelo começam a se movimentar em direção ao oceano. É esse gelo que pode aumentar o nível do mar, mas ainda há muitas dúvidas sobre a forma como esses fenômenos estão ocorrendo.

Esses fenômenos não foram incluídos no relatório do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que fez projeções sobre o aumento do nível do mar no futuro. O texto de 2007 do IPCC diz que as dinâmicas do gelo ainda são pouco compreendidas pelos cientistas.

Fonte: AmbienteJá/BBC Brasil / UOL


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