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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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21/04/2009

Vítimas de desastres do clima aumentarão 50%


O número de pessoas atingidas por catástrofes climáticas em 2015 deve aumentar cerca de 50% em relação à média atual, passando de 250 milhões por ano para 375 milhões. Esse é o alerta de um relatório divulgado ontem pela organização Oxfam Internacional. Segundo o estudo, o aumento poderá causar um colapso no - já insuficiente - sistema global de ajuda humanitária.

Só para lidar com esse maior número de vítimas, segundo a organização, seria necessário aumentar o volume de ajuda humanitária de US$ 14 bilhões (em 2006) para US$ 25 bilhões por ano. As estimativas são baseadas numa combinação de dois fatores globais: o aumento da frequência de eventos climáticos extremos (como secas, tempestades, inundações) e do número de pessoas pobres vivendo em áreas de risco, como favelas urbanas ou regiões rurais, que deverão ser mais afetadas pelas mudanças climáticas.

A Organização das Nações Unidas prevê que a população urbana mundial chegará a 5 bilhões em 2030, incluindo 2 bilhões de pessoas "espremidas" em favelas.

Em muitos países - entre os quais o Brasil -, essas favelas estão concentradas em áreas de risco, como encostas de morro, mangues e estuários, altamente vulneráveis aos extremos climáticos, que deverão ser acentuados pelo aquecimento global.

A Oxfam ressalta que os US$ 25 bilhões anuais - um investimento de US$ 50 por pessoa afetada - representam, em comparação, uma fração ínfima de tudo que já foi aplicado nos últimos meses para resgatar empresas e combater a crise financeira internacional (cerca de US$ 8,4 trilhões).

Ao mesmo tempo, diz a organização, é preciso garantir que os países desenvolvidos e emergentes cheguem a um acordo para manter a elevação da temperatura média do planeta abaixo do limite crítico de 2°C.

Fonte: Manchetes Socioambientais/ Reuters/ Estadao.com.br


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