Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos
O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS
24/04/2009
Mudança climática causará mais desastres naturais, diz ONU
Um funcionário de alto escalão das Nações Unidas informou que a mudança climática vai gerar mais desastres naturais, e por isso pediu mais cooperação internacional quanto ao assunto. A afirmação foi feita na quarta-feira (22), em Pequim, durante o Dia Mundial da Terra.
Um funcionário de alto escalão das Nações Unidas informou que a mudança climática vai gerar mais desastres naturais, e por isso pediu mais cooperação internacional quanto ao assunto. A afirmação foi feita na quarta-feira (22), em Pequim, durante o Dia Mundial da Terra.
"A mudança climática vai produzir cada vez mais e mais intensos desastres, por isso precisamos trabalhar juntos como um sistema internacional para reduzir o efeito destes desastres antes que eles aconteçam", afirmou John Holmes, subsecretário-geral da ONU para assuntos humanitários e coordenador de ajuda de emergência.
Citado pela agência oficial de notícias chinesa "Xinhua", Holmes afirmou que a China deve se envolver mais em projetos humanitários multilaterais.
Neste sentido, lembrou a "grande resposta da comunidade internacional no terremoto de Sichuan", que está a ponto de completar um ano.
Energia limpa - Durante o Dia Mundial da Terra, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, promoveu seu plano energético e uma "nova era de prospecção de energias", a fim de estimular a economia e proteger o meio ambiente.
"É hora de assentarmos uma nova base para o crescimento econômico, começando com uma nova era de prospecção energética nos Estados Unidos", disse Obama.
"A nação que liderar o mundo na criação de novas fontes de energia será a nação que liderará a economia global do século 21. Os Estados Unidos podem e devem ser essa nação, mas isto não será fácil", afirmou o presidente norte-americano.
Como em outros discursos, Obama destacou que, embora os Estados Unidos representem menos de 5% da população mundial, são responsáveis por 25% da demanda total de petróleo.
"Este apetite tem um custo tremendo para nossa economia", disse Obama, ao destacar que a compra de petróleo, por exemplo, representa 20% do total das importações.
O presidente americano fez o discurso sobre energia renovável em Trinity Structural Towers, uma usina manufatureira de energia eólica em Newton, cidade ao leste da capital que enfrenta grandes problemas econômicos.
Obama afirmou na quinta-feira (23) que esse tipo de energia poderia suprir até 20% da demanda de luz elétrica nos Estados Unidos até 2030 e criaria até 250 mil empregos.
Obama lamentou que os Estados Unidos produzam menos de 3% da eletricidade através de fontes renováveis, abaixo dos 20% fabricados pela Dinamarca em energia eólica, e menos do que produzem Alemanha e Japão em energia solar.
"Não aceito que as coisas tenham que ser assim. No que se refere à energia renovável, não acho que devamos ser seguidores. Acho que é hora de liderarmos", disse Obama.
Fonte: Funbio/Folha Online