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Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos

O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS

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24/04/2009

Brasil pode reduzir 70% das emissões sem comprometer crescimento


O Brasil pode reduzir até 70% de suas emissões de gases de efeito estufa até 2030 sem comprometer o crescimento e desenvolvimento econômico do país, de acordo com o estudo “Caminhos para uma economia de baixa emissão de carbono no Brasil”, produzido pela McKinsey.

Segundo o estudo, apresentado na semana passada (17/4) durante a Reunião Ampliada de REDD do Fórum Amazônia Sustentável, apesar de ser o 4º maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, o Brasil é um dos países que tem o maior potencial de reduzir essas emissões.

O relatório mostra ainda que, se todas as iniciativas para redução de emissões fossem identificadas, seria necessário “um gasto anual de 5,7 bilhões de euros associados à preservação da floresta Amazônica e um gasto crescente ao longo do tempo com as demais iniciativas, que atinge 8 bilhões de euros em 2030″. Esse gasto representa apenas 1% do PIB do país no período.

Na opinião de Marcus Frank, que apresentou os resultados dos estudos para o Fórum Amazônia, metade das oportunidades de abatimento nas reduções de gases de efeito estufa da América Latina se encontram no Brasil. Comparando com as emissões mundiais, o país tem, sozinho, 5% das oportunidades de todo o mundo.

Amazônia

O estudo da McKinsey identifica a Amazônia como foco prioritário na redução de emissões. O desmatamento “distorce a baixa intensidade de carbono no Brasil”, já que as principais emissões do país não são dos setores elétricos e de transportes, como ocorre com os países desenvolvidos, mas provenientes de desmatamento e agricultura.

Para entender os custos de preservar a floresta amazônica e buscar um modelo de desenvolvimento sustentável, o estudo considerou quatro áreas, envolvendo o fortalecimento de instituições, políticas de comando e controle, incentivos para práticas sustentáveis e melhorias do índice de desenvolvimento humano da região. Dentro dessas áreas, o setor mais crítico é o de desenvolvimento humano na Amazônia. “São necessários 5 bilhões para igualar os gastos em saúde e educação da Amazônia com o resto do país”, diz Frank.

“Para se ter uma solução duradoura para eliminar essas emissões, é preciso levar em conta a questão social, principalmente”, conclui o consultor da McKinsey.

Para ler o estudo na íntegra, acesse: http://www.amazonia.org.br/guia/detalhes.cfm?id=308548&tipo=6&cat_id=44&subcat_id=186

Por: Bruno Calixto, do site Amazonia.org.br
Fonte: Envolverde/Amazônia.org.br


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