Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos
O Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos, coordenado pelo Instituto O Direito por um Planeta Verde tem como meta fomentar o desenvolvimento de instrumentos regulatórios relacionados às mudanças climáticas nos países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, integrantes do Tratado de Cooperação Amazônica. LEIA MAIS
17/04/2009
EUA classificam dióxido de carbono como um risco à saúde pública
A Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos concluiu que o dióxido de carbono e cinco outros gases prejudiciais ao ambiente são perigosos para a saúde pública e para o bem-estar social. É o primeiro passo para regulamentar a poluição, diretamente ligado ao aquecimento global. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (17).
"Depois de uma análise completa do relatório científico ordenado em 2007 pela Suprema Corte dos EUA, a Agência de Proteção Ambiental considerou que os gases do efeito estufa contribuem para a poluição do ar, o que pode ser um risco para a saúde pública e para o bem-estar social", disse a EPA, em comunicado.
Reuters
Agência de Proteção Ambiental dos EUA considerou que gases poluentes são prejudiciais à saúde pública e ao bem-estar social
A ação foi movida pela Suprema Corte há dois anos. Sua proposição dizia que os gases do efeito estufa são poluentes, e pedia uma regulação caso a decisão fosse favorável ao fato de que há risco à saúde humana.
"Este resultado confirma que os gases poluentes são um sério problema agora e para gerações futuras. Isso segue a atenção do presidente Obama para uma economia de carbono e fortalece as lideranças no Congresso que combatem em prol da energia limpa e de uma legislação favorável ao clima", disse Lisa Jackson, administradora da EPA.
"O problema de poluição tem uma solução --uma delas criará milhões de trabalhos ambientais, e encerrará nossa dependência externa de petróleo."
Em dezembro de 2007, a EPA enviou um esboço à administração de George W. Bush, apontando a evidência de que o CO2 representava um perigo à saúde. Mas a gestão falhou por não reconhecer o relatório, resistindo à petição da Suprema Corte.
Fonte: Folha Online