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Notícias Ambientais
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Brasil e 114 países se unem pela biodiversidade e ecossistemas - 21 de Dezembro

Representantes de 115 países de todos os continentes aprovaram o primeiro programa de trabalho da Plataforma Intergovernamental sobre a Biodiversidade e os Serviços Ecossistêmicos (IPBES-2) para o período de 2014-2018. O chamado “Consenso de Antália” é o resultado das deliberações da Segunda Sessão Plenária da Plataforma IPBES-2, que terminou neste sábado (14/12), em Antália, Turquia, e foi considerado um marco importante no longo processo de criação desse novo mecanismo internacional.

De acordo com o diretor do Departamento de Conservação da Biodiversidade (DCBio) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Alberto Scaramuzza, há novos obstáculos a superar. “Apesar de o conhecimento científico sobre a perda da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos avançar a passos largos, a resposta política ao problema continua a representar um desafio relevante”, afirma. Scaramuzza acredita que a criação de uma plataforma internacional dedicada à interface entre ciência e política atenderá a este desafio.

Programa de trabalho

O Brasil ofereceu recursos equivalentes a R$ 233 mil para o ano de 2014 com a finalidade de contribuir para a implantação do recém-aprovado programa de trabalho do IPBES. Serão realizadas, no Brasil, reuniões de trabalho regionais ou de suporte técnico com base nas atividades programadas.

“Nosso desafio maior será promover, internamente, um forte engajamento nas diferentes instâncias da implementação da IPBES, da comunidade técnica e científica, autoridades regionais, ministérios e agências federias, além de partes interessadas em conservação de biodiversidade, desenvolvimento sustentável, comunidades locais e indígenas”, explica. A implantação dessa plataforma, defende, poderá se constituir em um instrumento efetivo para estabelecer e fortalecer as conexões entre a ciência da conservação da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos e as políticas públicas.

O Consenso de Antália, segundo o diretor do DCBio, funcionará nos moldes do Painel Intergovernamental sobre a Mudança do Clima (IPCC) e promoverá a elaboração de relatórios temáticos, regionais, sub-regionais e globais, sobre biodiversidade e serviços ecossistêmicos, a partir do envolvimento das comunidades científicas nacionais e internacionais. Ficou decidido, durante a plenária na Turquia, que a IPBES também promoverá atividades de capacitação, geração de conhecimento e o desenvolvimento de metodologias e ferramentas de apoio à adoção de políticas públicas para conservação e uso sustentável da biodiversidade.

O programa de trabalho aprovado prevê a realização de relatórios temáticos sobre temas importantes para o Brasil, tais como polinização e polinizadores associados com produção agrícola; e avaliação dos métodos para formulação de cenários e modelagem de biodiversidade e serviços ecossistêmicos. Foram aprovados, ainda, termos de referência para a criação de três forças tarefas destinadas à capacitação; geração de conhecimento e dados; e conhecimentos tradicionais e indígenas.

Fonte: MMA / Instituto Carbono Brasil / Mercado Ético
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