O governo norueguês irá oferecer apoio financeiro para uma parceria entre a consultoria Norwegian Veritas (DNV GL) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) que visa acelerar o desenvolvimento de tecnologias de mitigação e adaptação climática em países em desenvolvimento.
A parceria, que tem como objetivo ajudar o Centro e Rede de Tecnologia do Clima (CTCN) do PNUMA a melhorar o acesso a tais tecnologias climáticas, receberá do governo da Noruega 60 milhões de coroas norueguesas, o equivalente a R$ 22 milhões, durante o período de 2013 a 2015.
“Substituir as atuais tecnologias por alternativas mais limpas e de baixo carbono é uma parte vital do combate às causas e efeitos das mudanças climáticas”, observou Achim Steiner, diretor executivo do PNUMA.
“A parceria estratégica entre o CTCN e a DNV GL desempenhará um papel vital em acelerar o uso de novas tecnologias para a melhoria das vidas e do sustento de milhões de pessoas em países em desenvolvimento que estão lidando com os impactos das mudanças climáticas diariamente”, continuou Steiner.
Através da parceria, a DNV GL dará apoio às operações do CTCN, utilizando sua experiência em transferência de tecnologia, gestão de conhecimento e capacitação. A DNV GL também facilitará o envolvimento do setor privado com o CTCN, a fim de estimular a cooperação tecnológica entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento.
O CTCN criará um espaço para compartilhamento de tecnologias e colaboração com países em desenvolvimento em áreas como agricultura, energia, florestas, indústria e água. “Acreditamos que uma colaboração estreita com o setor privado será essencial para o sucesso do mecanismo de tecnologia”, concluiu Henrik O. Madsen, presidente e CEO do Grupo DNV GL.
Desde seu lançamento, no final de 2013, 93 países estabeleceram pontos focais do CTCN para colaborar com interessados locais no desenvolvimento de tecnologias climáticas em nações pobres e emergentes. Representantes de 74 países têm sido treinados pelo CTCN na África, Ásia e América Latina.
Esta matéria foi originalmente publicada na página do Instituto CarbonoBrasil
Fonte: Jéssica Lipinski/ Instituto CarbonoBrasil