Começou nesta segunda-feira (01/12) a COP20, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Mais de 10 mil representantes de 195 países que integram Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês) se reúnem, até 12/12, em Lima, no Peru, para elaborar o “rascunho zero” do novo acordo global de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE).
A cerimônia de abertura destacou a importância do documento para frear a elevação da temperatura global. Caso seja aprovado e assinado até o final de 2015, durante a COP21, em Paris, o acordo passará a valer a partir de 2020.
O peruano Manuel Pulgar-Vidal – que recebeu formalmente o título de presidente da COP 20 por seu antecessor, o polonês Marcin Korolec – destacou que os efeitos das mudanças climáticas nunca foram tão aparentes quanto agora. “O mundo não espera que fracassemos na elaboração de um novo tratado”, falou.
“Quanto mais demorarmos para reduzir as emissões, mais caro vai custar para mantermos o aumento da temperatura em 2ºC”, disse Rajendra Pachauri, presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), após apresentar síntese do último relatório, o AR5, que norteará as negociações.
O ano de 2014 ameaça ser o mais quente da história da humanidade. E as emissões de GEE continuam aumentando a 2,2% ao ano. Se continuarmos neste ritmo, a temperatura média do planeta subiria aproximadamente 4ºC até o final do século. “Busquemos inspiração nas linhas de Nazca (escritos feitos pelos incas) e determinação para enfrentar a mudança do clima”, falou Christiana Figueres, secretária-executiva da UNFCCC.
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Fonte: Marina Maciel/ Planeta Sustentável