A energia eólica no Brasil atingiu recentemente a marca de 9 gigawatts (GW) de potência instalada na matriz elétrica nacional, o que equivale a quase uma Belo Monte, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) divulgados na segunda-feira, 15 de fevereiro.
As contratações expressivas nos leilões de energia promovidos pelo governo federal nos últimos anos e o consequente amadurecimento dessa indústria, por meio de uma cadeia produtiva que agrega os principais fabricantes de aerogeradores do mundo, resultaram em mais de 40 mil postos de trabalho e investimentos superiores a R$ 15 bilhões por ano, nos últimos 2 anos.
Pelas perspectivas do setor, mais 10 GW de potência de energia eólica deverão ser instalados nos próximos quatro anos, alçando a fonte renovável a nada menos do que 10% do total da matriz elétrica nacional.
A estimativa do governo, presente no Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2024), é de que a capacidade instalada eólica do Brasil chegue a algo em torno de 24 GW. Desse total, 21 GW deverão ser gerados na região Nordeste, o que vai representar 45% do total produzido na região.
Só em 2014, as fontes renováveis responderam por quase metade de todas as novas usinas construídas no mundo, de acordo com dados da Agência Internacional de Energia (AIE).
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