A representação brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul) aprovou nesta semana a substituição do termo agrotóxicos por produtos fitossanitários na lei que trata da produção rural no Brasil. Com isso, a nomenclatura passa a ficar alinhada com a utilizada nos países que integram o bloco sul-americano.
“O projeto tem objetivo de facilitar os negócios de produtos brasileiros no Mercosul, alinhando as nomenclaturas usadas pelos produtores agrícolas brasileiros e os de países vizinhos”, informa nota divulgada pela Frente Parlamentar Agropecuária (FPA). O senador Daria Berger (PMDB-SC) foi o relator da proposta apresentada por Álvaro Dias (PV-PR).
Na justificativa para a apresentação do projeto, Dias diz que o nome “agrotóxico” é “utilizado de maneira ardilosa” para prejudicar a imagem do setor rural. “O simples uso da palavra agrotóxico moldurando os produtos fitossanitários, já representa uma campanha de marketing negativa para a produção rural”, diz ele.
Na avaliação do senador, a mudança do nome e sua padronização com o que é adotado no Mercosul favorece o ambiente de negócios com o poder público. “Melhorar as condições de competição para os produtores do Brasil é de fundamental relevância”, diz o parlamentar.
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